quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Caro leitor

Venho por meio desta manifestar o meu mais sincero agradecimento à você, leitor assíduo ou casual deste bloco de notas virtual batizado de Caderninho do Grelha. 2008 foi seu ano de estréia, mas foi também um ano de sucesso, com um número de visitas surpreendente para a proposta e o tempo de existência do blog. Espero que minhas palavras possam ter trazido risadas e reflexões para vocês, meus caros, e desejo que em 2009 seja tudo ainda melhor.


Me esforçarei pra transformar este espaço em uma página cada vez mais aprazível de ser lida, e conto com a força de vocês para divulgar este canto e transformá-lo em algo ainda maior, o qual vocês possam se orgulhar de ter visto nascer.


Encerro esta carta com uma frase que demonstra todo o meu desejo de felicidades e realizações neste Natal e neste ano vindouro:


PUTA QUE PARIU!


UM NATAL FODÁSTICO E UM 2009 DO CARALHO PRA VOCÊS CAMBADA!!!


Atenciosamente,


Eduardo Araújo.


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Viajarei e volto dia 11. Prometo uma atualização contando tudo!


Até lá!


Valeu pessoal!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

2008: The year is gone

No ritmo da música “The thrill is gone” (B.B King), cante comigo....The year is goooneee....yeaaaaah, the year is gooone! Tá bom, não cante, eu sei que você não quer. A gracinha inicial está feita, já podemos falar sobre o assunto do post.


Nessa época todos fingem pensar sobre a vida, todos fingem entender o espírito natalino e criticam a maneira que o ser humano médio celebra a data. Então serei breve na parte do Natal: Quero um ótimo Natal pra todo mundo, com muita paz, alegria e cheio pacotes grandes, coloridos e recheados embaixo de sua árvore de Natal. Pronto!


Agora o que interessa. Como foi seu 2008? O que você pode fazer pra transformar seu 2009 em um ano ainda melhor?


Contarei o meu 2008. Apesar de 8 ser número par, esse foi um ano ímpar pra mim, cheio de situações novas, algumas boas, outras nem tanto.


Janeiro: Uma ceia pouco animada, mas diferente. Arrumei um emprego de verdade em uma empresa que parece ser de mentira. Não pelo lado bom, parece ser de mentira pelo lado ruim mesmo.


Fevereiro: Depois de MUITO tempo um carnaval com os amigos. Apesar de vários problemas, foi divertido demais. Em fevereiro também começa a temporada de formaturas.


Março: A temporada de formaturas continua. No apartamento 24, durante o dia 24, chego aos pouco nobres 24 anos também.


Abril: Lembra do emprego de verdade na empresa de mentira? Já não tenho mais. = /


Maio: Um dia especial = Stock Car. Não sou nenhum fanático alucinado por carros, mas fazia tempo que eu não saía só com meus amigos em uma situação daquela. Me fez muito bem, apesar dos pesares.


Junho: Desempregado e desacorsoado. Mês insosso.


Julho: A virada, a revolução, a mudança – O fim de uma história de 5 anos. Não queria ter que dizer isso, mas...foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida. Fez um bem incalculável pra mim, pra minha família, pros meus amigos e pra minha ex, inclusive. Logo de cara, uma formatura pra começar a nova vida com o pé direito.


Agosto: O novo emprego. As novas amizades. O reencontro das velhas amizades. As novas festas. A nova rotina. As contas do cartão de crédito.


Setembro: Primeira viagem solteiro depois de muitos anos. SENSACIONAL. 2ª viagem solteiro depois de solteiro e a primeira viagem à trabalho. EXCELENTE TAMBÉM. Nicete Bruno me pagou um café! Hehehe. Muitos novos amigos a partir daqui. E o ritmo festivo “daquele jeito”.


Outubro: Festas, grandes amigos na área e encontro de gente nova e especial.


Novembro: O ritmo das festas é menor, já que o dinheiro acabou. Mas as festas continuam ótimas e o resultado delas continua rendendo piadas até agora. A volta do Selecionado Imbatível Tafoda. Mais amizades novas.


Dezembro: Correria de fim de ano. Expectativa pra próxima viagem. Mudança de algumas coisas no trabalho. Esperança de um 2009 ainda melhor.

Não tenho do que reclamar de 2008. Aliás, tenho sim.


Que 2009 seja quase igual 2008, mas com o Paraná voltando pra casa.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Essa grande potência do sul

1914: Esse foi o marco para o início de uma grande história. História que começou aqui, no meu bairro, quando ítalo-brasileiros resolveram fundar duas equipes de bola. O Savóia, com nome de origem italiana advindo da região entre Piemonte e a França, mantinha também suas tradições em suas cores, vermelha, branca e verde (Precisou inclusive ser chamado de E.C. Brasil durante a 2ª grande guerra). O Água Verde, escolheu o nome do bairro e as cores do estado, verde e branco. Os clubes de origem italianas uniram forças e formaram uma terceira força, rica e vitoriosa, mas ainda pouco popular: O Pinheiros.


Ainda em 1914, na periferia surgia outro vencedor, o Hexacampeão Britânia. E foi de uma cisão deste que surgiu o maior de todos, até então: Clube Atlético Ferroviário. Este, que surgiu como uma proposta de esporte amador para os funcionários da grande força que era a rede ferroviária no país, cresceu de maneira tão contundente que foi a potência dos anos 60, sendo o primeiro clube do estado a jogar um torneio oficial nacional e obtendo grandiosa torcida. A fusão entre essas 2 forças com uma terceira equipe também de origem italiana, o Palestra Itália foi um passo pra trás. Afinal, toda história tem seu drama, e o drama desta se chama Colorado.


A torcida Boca Negra, que surgiu como a segunda maior do estado, morreu de desgosto, enquanto a do Pinheiros, quase inexistente, vivia um sonho. Em 19 de dezembro de 1989, após reuniões secretas e discussões sobre viabilidade, foi tomada a decisão. Era hora de unir um clube com grande apelo popular, de antepassados vitoriosíssimos e possuidor do único estádio que sediou Copa do Mundo no estado à riqueza, prosperidade e patrimônio de outro clube. Assim se uniram Colorado e Pinheiros, formando o maior clube social e esportivo do sul do Brasil: O Paraná Clube.


Nunca nenhum clube fez tanto em tão pouco tempo. Com 2 anos de história, o primeiro título importante, jogando na casa do rival que até então era o pesadelo do Colorado. Aos 3, o clube já alcançava a elite do futebol brasileiro. Ainda aos 3 anos, era o clube mais rico do país, tinha o maior número de sócios da nação e pagava seus jogadores em dólar em tempos de Cruzeiro Real. Aos 8 anos, emendava uma seqüência de 7 títulos importantes, incluindo um Pentacampeonato estadual. Se dizia por aí...”...a torcida coxa é a maior....a atleticana é a mais vibrante....mas a paranista....bom, a paranista é a mais feliz!!!”. Comprar um caminhão de bombeiros já se tornara um bom negócio.


Por falta de planejamento e competência, não chegamos onde poderíamos (ainda), e estamos passando a pior fase da história dessa respeitável instituição, mas hoje é o dia do Tricolor, Tricolão, Tricolaço da Vila Capanema. Hoje o Paraná Clube completa apenas 19 anos, mas com uma sala de troféus de 50.


Parabéns meu tricolor, que você seja cada vez mais e mais essa grande potência do sul.



terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Na fila por um órgão

Algumas pessoas nascem com um problema de saúde e algum órgão do corpo destas não funciona como deveria. Triste fado na vida destas pessoas, porém, alguns por descuido acabam por sofrer das mesmas mazelas, após sofrerem algum acidente de graves proporções ou abusar do funcionamento de alguma de suas engrenagens vitais. E para resolver o problema? Um transplante de órgãos.


Sempre é pesado torcer pela morte de alguém para que você viva melhor a vida que você tem. Sempre é duro imaginar que existe algo dentro de você que não veio junto contigo. Sempre é ruim o período anterior ao transplante. Mas se a pessoa sabe se desvincular disso, compreender que o doador morreria de qualquer jeito (Destino?) e que, como diz a vó dos feios, o importante é ter saúde, a criatura leva uma vida feliz, aliás, uma nova vida feliz.


Mas me ocorreu uma idéia diferente (Valeu Renata). Que tal se pudéssemos trocar nossos órgãos e membros como quem troca uma fita de super nintendo com o vizinho de cima?


“- Aí Jorginho, vai fazer qual hoje?

– Nada!

- Brother, tenho um futes hoje, coisa fina, mas porra, ta ligado que minha perna esquerda só serve pra subir em ônibus...me empresta tua perna direita?

- Chega aí cara, passa aqui em casa pegar...aproveita e traz aquele filme que tu me falou que é bom pra caramba....qual é mesmo?

- Wall-E

- Isso, Wall-E...”


Irmãos fumantes revezando pulmões pra não “sujar” muito os pulmões de um só. Carecas pegando os cabelos de suas mães emprestados pra ir pra balada e pagar de jovenzinho. Moças “vividas” alugando hímens para mostrar para o pai tradicionalista e recriminador. E se a Fernanda Lima emprestasse seu rosto para o corpo (antigo) da Joana Prado? Quem resistiria?


Inauguro então nesse blog o trâmite de órgãos humanos:


TROCO MEU CORAÇÃO POR UM FÍGADO


Coração em perfeito estado de saúde. Nunca arriou, chiou, ou funcionou fora de tempo. Regulado, documentação e Check-up 2009 OK. Envio de brinde uma chuteira society Umbro, vermelha, em bom estado.

Motivo da troca – Não quero mais fazer uso das capacidades do coração. Mas quero dobrar a quantidade de álcool ingerido pelo corpo com segurança, sem riscos de parada de funcionamento.


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Texto baseado na maluquice sugerida pela Renata Quadros. Valeu Re!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um livro

Se conheceram, melhor, souberam da existência um do outro através de um blog, na verdade dois blogs, um admirava as palavras da outra, que apreciava os textos do um. Romance moderno é assim, cada um usa o recurso de seu tempo, e como essa história não aconteceu com Romeu, nem com Cleópatra, e assim que ela segue: com as conversas de Msn.


Nesse caso, ninguém queria ser qualquer um, dá-lhe destilar o conhecimento literário, próximo ao zero de um, muito maior que isso da outra. Não importa, o que importa é que a conversa passava longe do “Será que vai chover?”. O papo flui, a admiração corre, a conversa convence, o que falta? Falta se conhecer. Claro, isso de conversar ao vivo é coisa do passado, a moda agora é conversar no teclado (Perdoem o trocadilho, micareteiros de plantão), e assim seguiu por tempos e tempos, decepções amorosas de um, reencontros afetivos de uma, entre conversas e cantadas de um lado, Aldrous Huxley, Gabriel García Márquez e tocos do outro.


Mas havia uma razão mais forte que as conversas para eles se encontrarem. Uma promessa. Ela prometeu que lhe emprestaria um livro e ele prometeu...bom, ele não prometeu nada. Se encontraram, sem jeito, sem muitas palavras, sem tempo, o livro trocou de mãos e seguiu um rumo diferente do de costume. Parecia até que nunca tinham se visto, hmm, nunca tinham mesmo se visto, mas a conversa era tão profunda que pareciam parceiros de décadas, mesmo que ambos não tenham vivido mais que duas.


O livro nunca mais voltou pra casa, os dois nunca mais voltaram a se ver e a conversa via web perdeu a graça. Ela não existia, surgiu apenas para lhe entregar aquele livro, como se aquilo fosse o manual de instrução de sua nova vida.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Alegria, Alegria!

Apesar de gostar de música velha, apesar de gostar de Caetano Veloso e apesar de saber da importância dessa canção para um período da história do país, a idéia não é falar sobre isso e nem sobre os jovens que antigamente iam às ruas em busca de seus ideais. Eu não sou tão engajado! Falemos então sobre algo muito mais fútil...que besteiras te deixam alegre?


Bom, existe algo incontestável pra trazer alegria: Achar dinheiro ou ganhar dinheiro inesperado. As contas apertando, você já se despedindo da sua coleção de carrinhos da Burago, que seriam sacrificadas pra cobrir o cartão de crédito (É parceiro, aquela conta no bar que você resolveu virar macho e bancar todo mundo um dia ia chegar), e de repente, PLU, alguém te paga uma dívida que você não lembra! São nessas horas que as pessoas sentem vontade de correr nuas pela rua! Pode comemorar, comemora que o momento é seu amigo!


Há também aquela alegria mais bobinha, inocente, romântica, quiçá idiota: Receber uma mensagem de alguém que você gosta, mas que havia sumido. É como se brotassem flores ao longo de toda a canaleta do expresso (Se você ainda cavalga pelos campos vestido de príncipe, ok, mas a minha realidade é outra, tá bom?), os pássaros cantassem “Perhaps Love” e o céu se abrisse da maneira mais azul possível. Aliás, um dia de sol é outra coisa que trás alegria non-sense, afinal de contas, o que muda na prática um céu cinza ou um céu azul? Bom, pra curitibano ver céu azul é como se tivesse visto o cometa halley (Ok, mentira, até que os dias têm sido bonitos, mas deixa eu dramatizar, por favor), vai ver é isso.


Pra completar um dia perfeito, um convite pra jogar bola que você não contava e você não tem compromisso nenhum. Certo, se o futebol não funciona pra você, troque a frase jogar futebol por assistir filme preferido, sair com alguém que está com saudade ou viagem pra praia na faixa.


Com um dia desses, nem uma chuva daquelas capazes de botar qualquer Santa Catarina abaixo no fim do dia vai estragar a sua alegria.


Né?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Leve 3, Pague 2

Muitas vezes acontecem coisas que marcam nossos dias, semanas, meses. O dia que você levou aquele toco tão fenomenal que nem o Shaquille O´Neal seria capaz de dar, ou então o mês que você só tomou bomba nas notas e teu time perdeu tudo ou então aquela semana que choveu todos os dias e você ia ter que andar no centro. Mas chega de tragédia, às vezes as coisas dão certo, nem tudo é tristeza e a semana pode ser boa, como por exemplo, essa semana que passou, que foi a semana da promoção!


Ora semana da promoção? Comprou uma escova de dentes e ganhou uma pasta de brinde?


Não. Muito melhor!


Comprei um livro que custa R$ 85,00 por R$ 9,90 em uma promoção relâmpago no submarino, e mais! A Gol lançou uma daquelas promoções quase inacreditáveis e definiu meu fim de ano: Vou pra Vitória no ano novo por míseros R$ 160,00!!!!!! Acho que a promoção ainda está de pé, entre no site da Gol pra dar uma olhada.

Mas é claro que eu não poderia terminar esse post de maneira feliz! Vou procurar o lado negativo das coisas só pra dividir com você o meu raciocínio e não guardar essa mágoa pra mim!


Se o submarino pode vender um livro por pilas, POR QUE ELES TE COBRAM MAIS DE 80 MANGOS?


Enfim, fomos, somos e sempre seremos abusados. Acho que de agora em diante só comprarei em promoção.


NOT!