Há 15 anos atrás não era qualquer um que tinha um computador em casa. Lá em casa o primeiro deles (um 486 dx4, 100mhz, 16mb RAM e HD 800 mb) chegou em 96. Naquela época, ter um computador não significava que você tinha acesso à internet: Só acessamos a rede depois que já havíamos transformado nosso 486 em um Pentium 200mhz! Pouco tempo depois eu já tinha minha própria conta de e-mail grátis: dudutricolor@bol.com.br (Tá rindo? É porque você não viu o nick que eu usava no chat da Uol...)
Daí em diante as coisas começaram a andar rápido demais. Antigamente eu usava o “cadê” para fazer pesquisa e os sites sempre tinham musiquinhas em midi, incrivelmente toscas, tocando ao fundo. A coisa foi engrenando, vieram ICQ, os blogs, os flogs e o revolucionário Orkut. Me lembro bem do segundo ano de faculdade, quando soube da novidade, e todos ficavam mendigando convites pra poder participar do site de relacionamentos.
O Wikipedia se tornou tão consagrado que no último ano da minha graduação tive aula de como usar artigos da enciclopédia livre em pesquisas. Já o Twitter fez tanto sucesso que a menininha de nome esquisito, celebridade twitteira, foi parar no Big Brother. Agora sou eu que quero ir pra um programa de TV usando o mais novo fenômeno da web: O Formspring.me.
O lance é sucesso absoluto. Uma amiga me apresentou o site, ainda esse mês, eu adorei e mostrei pra todo mundo, que adorou, se inscreveu e passou pra outros todos os mundos. A idéia do site é fazer perguntas para as pessoas. Isso. Só isso. Alguns usam para fazer perguntas de cunho sexual para as meninas sem se identificar, enquanto pessoas com cérebro usam pra se relacionar e conhecer melhor as pessoas. Eu, como não sou tarado mas também tenho minhas dúvidas sobre a existência do meu cérebro, uso pra ficar fazendo pergunta engraçadinha.
Se quiser saber minhas músicas preferidas, quanto eu calço ou a letra do hino do estado do Paraná, www.formspring.me/edugrelha . Se quiser saber alguma coisa sobre assuntos sérios, bem, aí eu acho melhor você procurar no google.