Pau no cú de quem disse que futebol, política e religião não se discutem. A graça da discussão é a discordância, a raiva, o sangue nos olhos, as cadeiras voando e as esposas chorando pelos maridos sem noção que rolam no chão por causa do Parmera ou do Curíntia. Entretanto, mesmo eu sendo totalmente a favor das discussões grosseiras por causa desses assuntos, não é sobre nada disso que eu vou falar. Fé é crença, crença é sobre o que você acredita, e você pode acreditar ou desacreditar em coisas que não envolvam Jesus, Alá ou Inri Cristo, portanto, falemos sobre a fé em outras instituições.
Navegando nos blogs do Brasil Varonil, li uma passagem sobre o descrédito que os alarmes possuem com a população. Fato comprovado: Ninguém acredita nos alarmes!
Quer ver?
Quando toca o alarme do seu carro lá fora, o que você pensa?
A) Fudeu, estão roubando meu tremendão.
B) Você não ouve, afinal, sofre de sérios problemas de audição.
C) Que saco, essa merda disparou de novo. Vou lá desligar e já volto.
É óbvio que você escolhe a opção C, e se encaminha para seu veículo com a paz digna dos que acabaram de se livrar de peso desnecessário no corpo, após horas de sofrimento na fila do banheiro.
Outra instituição sem crédito: Filhos.
Chega pro seu pai AGORA e conta pra ele que existe uma empresa sensacional, que custa 10 mangos pra abrir uma filial, que vai bombar e render 15 paus mensais, com pouco trabalho. Ele te olhará, te fará um afago, olhará com uma cara que quer dizer “como é que esse jumento foi feito por mim...” e vai ignorar o que você disse. No dia seguinte, um frentista....não, melhor, um carrinheiro......não, melhor ainda, UM MENDIGO aborta ele na rua e diz: “Sei de uma empresa que custa 10 mangos pra abrir uma filial, que vai bombar e render 15 paus mensais, com pouco trabalho.” Sabe o que ele faz?
SE INTERESSA!!! Pesquisa, vai atrás, abre o negócio, e se duvidar, chama o mendigo pra ser gerente. Você vai ser o chapeiro, afinal de contas, você tem muito a aprender ainda sobre negócios.
Por fim, algo que absolutamente ninguém acredita: Elogio de mãe.
Sério, alguma vez na sua vida, viu uma mãe olhar pro filho, recém-nascido, e largar: “Olha meu filhinho, parece um joelhinho...mas eu amo tanto!”. Aposto que não. Aposto A SUA MÃE que não.
É por isso que surgem aqueles seres, filhotinhos de cruz credo, mais feio que bater na vó, que chegam na escola e se acham o Brad Pitt do primário. Essa é uma criança que certamente vai se envolver com drogas quando descobrir a verdade, ao chegar aos 9 anos e não conseguir pegar nem gripe (Hoje em dia a coisa está precoce, não sei bem a idade que começa a “azaração”, mas chuto, com otimismo, que seja uns 9 anos de idade).
O que? Você acreditava na sua mãe?
Então é melhor tomar tento com as drogas, viu?