terça-feira, 5 de outubro de 2010

Getwitt

Pessoal, estou postando para que vocês conheçam a getwitt, empresa de assessoria em mídias sociais.

Siga no twitter, entre no blog, e conheça um pouco mais esse projeto.

Garanto que é um trabalho muito interessante, e capaz de trazer ótimos resultados para todo tipo de negócio.

getwitt.blogspot.com

@getwittcom

Sigam, entrem, desvendem a getwitt!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Vingança de Pedro

Lulu era uma gata. Pele branquinha e macia, olhos azuis, loira e muita elegância. Lulu causava furor no paraíso, tanto, que mesmo sendo antipática, ganhou esse apelido carinhoso dos rapazes que viviam por ali. Dizem que até o tão popular Jotacê babava na guria.

Mas Lulu era de família e resolveu que precisava casar. Mesmo que tivesse todos aos seus pés, ela decidiu que escolheria um só para amar por toda a eternidade. Homem poderoso, conhecido por todos, Pedro era assunto em qualquer lugar. Faça chuva ou faça sol, ninguém esquece de Pedro, nem mesmo Lulu, que encantada com tanto poder, o escolheu para ser o seu marido. No começo a felicidade do casal era tanta que o universo vivia uma primavera só. Tudo eram flores na vida do casal mais popular do paraíso.

Eis que começaram as primeiras discussões, ela já não deixava o vinho de Pedro na temperatura que ele gostava e ele já não se declarava mais para Lulu. O amor foi esfriando e os dois precisaram encontrar a felicidade fora de casa. Pedro se dedicou aos jogos de cartas e bebedeiras. Lulu conheceu novas amigas com quem começou a conviver, confiar e ouvir conselhos. Mas nem sempre os conselhos eram os mais corretos para uma moça de família como Lulu, só que ela de tão triste, já nem sabia mais o que era certo e errado. Certo era que o Pedro também fez amigos em suas farras com quem dividiu suas angústias. Um deles era Atlântico, o que mais lhe dava ouvidos e consequentemente melhor sabia dos problemas do casal.

Mas na farra geralmente se encontra pessoas que gostam de....veja você.....farra! E esse era o Atlântico, um cara que só pensava em diversão, custe o que custar. Atlântico, assim como todos os homens, era louco por Lulu, e não teve nenhum escrúpulo ao se aproveitar do que sabia sobre o casal para dar em cima da menina. Prometeu pra ela exatamente o que Pedro não a dava e Lulu, desgostosa com seu relacionamento e mal aconselhada, resolveu investir nessa aventura.

O problema é que eles esqueceram do poder de Pedro, esqueceram de que ele conhecia a todos e não tardou para que Pedro descobrisse a traição. Lulu, arrependida, chorava copiosamente, mas Pedro, mesmo que a amasse muito, não abriria mão de sua vingança. Na semana seguinte, o pai do Jotacê resolveu convocar todas as pessoas importantes do paraíso para uma reunião. E assim ele começou a conversa: “Meus caros, estou sobrecarregado e gostaria de dividir meus deveres com vocês. Cada um de vocês será o padroeiro de uma cidade e cuidarão dela em meu lugar....São Sebastião, você será o padroeiro do Rio de Janeiro, Nossa Senhora do.....” e assim seguiu a conversa, até que o todo poderoso disse: “Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, você será padroeira de Curitiba, Atlântico...você será o padroeiro de Atlântida e Pedro, agora, você atenderá por São Pedro e será o responsável pelo clima de todo o planeta terra!”.

E foi assim, que na semana seguinte, Atlântida foi por água abaixo. São Pedro pensou em fazer o mesmo com a Curitiba de Lulu, mas resolveu perdoá-la, dar uma segunda chance, e apenas avacalha com o tempo da cidade quando ele lembra da raiva que passou: Quase todos os dias.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cala a boca, imprensa!

“Copa do Mundo se ganha com talento, e não com vontade e disciplina!”, eis o discurso dos mesmos hipócritas que 4 anos atrás disseram que talento não ganha copa se não tiver disciplina.


E quem é o culpado? Sempre tem que haver um culpado! O time adversário nunca joga melhor, nós que sempre tivemos um inimigo dentro do time em 14 das 19 vezes em que jogamos o mundial. Pode ser a expulsão do Felipe Melo, que não mudou em nada o jogo, pode ser a meia arrumada do Roberto Carlos, que foi o único que cumpriu sua função combinada nos treinos, pode ser a amarelada do Ronaldo que jogou a primeira copa aos 17 anos e foi escolhido 3 vezes o maior jogador do planeta.


Mas e quem é que elegeu os culpados? Foi você? Eu não fui também. Provavelmente foi quem precisa gerar assunto pra sobreviver: A imprensa.


Ok, amigo jornalista, eu sei que você vive de comunicar, mas precisa jogar um país inteiro contra uma pessoa só pra você ganhar seu trocado? Se eu falar mal do meu vizinho em troca de um dinheirinho, todo mundo vai me julgar. Eu estaria fazendo algo diferente do que a imprensa faz?


A Copa acabou pra gente, a final é domingo e o Brasil não vai jogar. O campeonato brasileiro está parado. Do que a imprensa vai falar mal? Obrigado, Bruno! Você salvou a pauta de muita gente. E é aí que o cara que cometeu seu primeiro assassinato (se assim for provado) vira um monstro, uma criatura das mais asquerosas. Não que eu ache que ele esteja certo, seja santo ou não mereça punição. Não! Se ele cometeu um crime, merece pagar por isso. O problema é que as 30 mortes que acontecem por fim de semana só em Curitiba não foram cometidas pelo goleiro do Flamengo. Nesse exato momento, devem haver mães de assassinos assistindo à um desses programas que passam durante a tarde e dizendo “O Bruno é um monstro!!! Matou a coitada, esquartejou e deu pros cachorros comerem!!!”.


Dizer que a menina tinha o hobby de transar com jogadores de futebol de todo canto e que provavelmente havia ameaçado o cara não interessa. Ela é uma coitada, uma menina que adorava esportes, tanto que suas notas mais altas na escola eram em Educação Física (eu juro que eu ouvi isso na TV). Nunca pensou em fazer mal a ninguém, arrumar um filho com alguém famoso pra resolver sua vida....não....ela sempre foi uma trabalhadora, lutadora, guerreira, honesta e, acima de tudo, foi assassinada sem razão alguma, sem nunca provocar ninguém.


Agora aguardo ansioso pela homenagem à desaparecida, quem sabe ela não vira um mártir?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mundo Perfeito

Em um mundo perfeito não haveriam diferenças. Cor, credo, time, partido político, filé bem ou mal passado, nada seria motivo para discussões.

Em um mundo perfeito não haveriam fronteiras, vistos de entrada, cercas ou mata burros. Falta de dinheiro ou ter nascido no lugar errado jamais impediriam as pessoas de entrar e sair onde elas quisessem no momento que quisessem. Todos seriam iguais, entenderiam o que os outros pensam sem julgamentos baseados em uma cultura que não condiz com a das outras pessoas.

Em um mundo perfeito também não haveriam distâncias. Teletransporte seria tão comum quanto ônibus lotado às 18h e, para os tradicionalistas, haveriam opções de voos abundantes para todos os cantos, a todo o mundo, por preços que todos pudessem pagar.

Em um mundo perfeito todos os sentimentos seriam bons, a inveja seria o combustível para o crescimento pessoal, a ganância seria vontade de ser um ser humano cada vez melhor e dor seria apenas um erro digitação na hora de escrever amor.

Mas e o amor? Precisa de um mundo perfeito?

O amor perfeito não conhece fronteiras. Ele as ultrapassa como se atravessasse um portão sem travas. Para o amor perfeito, problema não passa de saber se ela gostaria de passar antes por Paris ou Londres. O amor perfeito não conhece diferenças, pois é feito de duas criaturas que se entendem e se completam como se fossem uma só, e talvez até sejam mesmo. E não importam os preços das passagens, os horários dos voos ou o atraso na invenção do teletransporte, o amor perfeito não conhece distâncias, o cheiro, o toque ou sabor, todos eles vêm com a lembrança e com a certeza de que amanhã, quem se ama de verdade, acordará todo dia com um beijo de bom dia da pessoa mais perfeita que o mundo produziu.

terça-feira, 16 de março de 2010

Meu aniversário!





Clique na imagem.

Estão todos convidados! E acreditem, vai ser da hora!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O mistério do pônei

Não havia razão para tal: Até então, o ambiente tinha um odor agradável e começou a hospedar pessoas que tomavam diversos banhos por dia. Pudera, naquele calor, só de olhar a foto de um cobertor, 7 morreram de hipertermia.

Todos lavados e cheirosos, as roupas secas dentro das malas e as molhadas no varal lá fora perto da churrasqueira que nunca existiu, mas nada, nada era capaz de tirar aquele cheiro de zebra do dormitório. Uns procuraram outros lugares pra dormir, outros foram procurados pra dormir em outros lugares, mas o cheiro continuava lá.

Eis que alguém sugeriu: Deve haver um pônei morando no armário. Houve quem duvidasse, mas em uma casa onde haviam sapos, pulgas, gatos e gorilas, um pônei seria apenas mais um participante do evento todo. Apesar do cheiro de zebra, todos entenderam que nenhuma zebra, quanto menos um cavalo, caberia dentro daquele armário. Mesmo que ninguém tivesse coragem de tirar a prova, a suposição havia virado uma verdade maior do que aquela era a casa da pegação: Havia um pônei morando no armário.

As pessoas começaram a conviver com aquilo, alguns tinham vontade de montar no dito pônei, mas se conformavam em dar seta na bicicletinha. Mas uma hora o dia de tirar o bicho de lá iria chegar. O dia chegou. Encorajado pela baianinha, que não parava de martelar minha cabeça, abri a porta que enclausurava o animal. O eqüino havia sumido e pouco dele sobrou, apenas o seu cheiro e uma garrafa pet, através do qual todos deduzimos: Hospedávamos um pônei alcoólatra.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Internet

Há 15 anos atrás não era qualquer um que tinha um computador em casa. Lá em casa o primeiro deles (um 486 dx4, 100mhz, 16mb RAM e HD 800 mb) chegou em 96. Naquela época, ter um computador não significava que você tinha acesso à internet: Só acessamos a rede depois que já havíamos transformado nosso 486 em um Pentium 200mhz! Pouco tempo depois eu já tinha minha própria conta de e-mail grátis: dudutricolor@bol.com.br (Tá rindo? É porque você não viu o nick que eu usava no chat da Uol...)


Daí em diante as coisas começaram a andar rápido demais. Antigamente eu usava o “cadê” para fazer pesquisa e os sites sempre tinham musiquinhas em midi, incrivelmente toscas, tocando ao fundo. A coisa foi engrenando, vieram ICQ, os blogs, os flogs e o revolucionário Orkut. Me lembro bem do segundo ano de faculdade, quando soube da novidade, e todos ficavam mendigando convites pra poder participar do site de relacionamentos.


O Wikipedia se tornou tão consagrado que no último ano da minha graduação tive aula de como usar artigos da enciclopédia livre em pesquisas. Já o Twitter fez tanto sucesso que a menininha de nome esquisito, celebridade twitteira, foi parar no Big Brother. Agora sou eu que quero ir pra um programa de TV usando o mais novo fenômeno da web: O Formspring.me.


O lance é sucesso absoluto. Uma amiga me apresentou o site, ainda esse mês, eu adorei e mostrei pra todo mundo, que adorou, se inscreveu e passou pra outros todos os mundos. A idéia do site é fazer perguntas para as pessoas. Isso. Só isso. Alguns usam para fazer perguntas de cunho sexual para as meninas sem se identificar, enquanto pessoas com cérebro usam pra se relacionar e conhecer melhor as pessoas. Eu, como não sou tarado mas também tenho minhas dúvidas sobre a existência do meu cérebro, uso pra ficar fazendo pergunta engraçadinha.


Se quiser saber minhas músicas preferidas, quanto eu calço ou a letra do hino do estado do Paraná, www.formspring.me/edugrelha . Se quiser saber alguma coisa sobre assuntos sérios, bem, aí eu acho melhor você procurar no google.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vagabundo?

“Esse cara não faz nada. Só manda a gente fazer e ainda ganha o dobro do que eu ganho!”. Já ouvi isso muitas vezes. Quem seria esse cara? Um vagabundo? Não, seu chefe. A diferença é que enquanto um colega dele tava chamando o chefe deles de preguiçoso, esse ali tava ralando pra caramba, até virar chefe. E aí? Quem é que não faz nada mesmo?

Eu sou um cara preguiçoso e tenho consciência disso. Talvez tenha sido minha mãe que só falta me dar comida na boca quem me criou assim ou, talvez, seja a falta de uma necessidade REAL (sabe aquele papo de que de fome eu não morro? Pois é), não importa, eu peço todas as noites nas conversas com o pai do JC para eu ter mais disposição e correr atrás dos meus objetivos.

Porém, em parcos momentos de grande dedicação ao longo da minha vida, eu nunca fiquei reclamando...”Nossa, essa monografia vai me matar!”, “Meu cérebro vai fritar estudando pra essa prova” ou ainda “Que frio da porra....eu não precisava madrugar pra varrer neve....isso aqui tá muito difícil”. Pois é, eu tenho a mania de achar que tudo é muito fácil (já disse isso por aqui) e ficar reclamando ou refugando coisas que outras pessoas conseguem fazer é coisa de derrotado (nunca disse isso por aqui).

E aí que entra a injustiça: Nunca reclamei de ter que fazer monografia, projeto de conclusão de curso, 6 matérias e estágio ao mesmo tempo. Nunca choraminguei por aí o quanto foi foda chegar de noite, nevando, sozinho, sem um teto pra dormir ou um lugar pra trabalhar em um país estrangeiro e uma cidade que eu nem sabia direito onde ficava. Nunca reclamei de nada, e o que acontece? As pessoas pensam que foi fácil, que passeei na faculdade, que eu bebi um carro nos USA, que qualquer macaco se forma da mesma maneira que me formei. Enquanto nos momentos em que sou totalmente preguiçoso, como quando não faço absolutamente nada em casa, ninguém fala nada, ninguém critica. De certo é porque eu reclamo de que não fazer nada enche o saco.

Acho que vou começar a reclamar!

Nossa, ficar aqui na frente do PC escrevendo textos para o blog é complicado, gente, sério, não aguento mais, me consome muito, ui ui ui...

...e aí? Alguém já ficou com dó?