quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Diário de Bordo

Quarta Feira, 7 de janeiro de 2009, 21:20 h.

A aventura começou com um chá de cadeira e uma manta gastronômica em São Paulo. R$ 13,00 em misto quente com suco foi a opção mais barata de almoço que eu encontrei em Congonhas. Na sequência o piloto perdeu o ponto de descer devagar e resolveu pousar numa “pontada” digna de um avião de caça. Resultado: A maior dor de ouvido que eu já tive na vida e a de muitas outras pessoas que estavam no avião.

Depois de mais algumas horas esperando a esteira do aeroporto de Vitória funcionar, encontrei os parceiros e a parte boa começou. Vamos aos fatos:

Vitória é quente, muito quente.

Você pode ser Romam Abramovich ou a Maria da Latinha, não importa: Você terá um carro com ar condicionado, e se você não tiver, você morre. A maior sacanagem que você pode fazer com um capixaba é vender a ele um carro com ar condicionado estragado.

Cidade surpreendente


A verdade é que a gente não sabe o que esperar do Espírito Santo. Está no sudeste, mas seus irmãos mais famosos o ofuscam um tanto, e no fim, não se ouve falar muito do estado. Vitória e Vila Velha (Que são praticamente a mesma cidade, separadas apenas por uma ponte gigante) são cidades bem bonitas e modernas. A natureza ajuda por um lado e a engenharia ajuda por outro. Vila Velha é entupida de prédios bem altos, novos e bonitos e Vitória é mais ou menos por aí também.

Ensaio de Escola de Samba

Ta aí um negócio que eu NUNCA na minha vida pensei que iria fazer: Ir a um ensaio de escola de samba. Mas a galera aqui vai e é legal pra caramba! Fora o fato de que a mesma música fica tocando durante horas e horas (Afinal, trata-se de um ensaio...), você não escuta muita coisa mesmo e nem percebe que é igual. Ao som de “Convento da Penha: O relicário de um povo”, a Unidos do Jucutuquara ganhou minha torcida para o caranaval capixaba 2009.

Itaúnas, a terra do McDunas

O lugar é lindo. Uma vilazinha bem “roots”, especializada em forró e brinquedos non-sense em seu playground. Chegar à praia exige esforço, mas compensa, afinal, depois de atravessar as dunas, o visual é bonito demais. A “vibe” é parecida com a da Ilha do Mel, todo mundo feliz na rua sem saber bem porque, pessoas cantando enquanto caminham em direção às dunas para a chegada do ano novo, e são nas dunas que estouramos nossa champanhe pra celebrar o novo ano. Mas o ponto áureo é uma lanchonete, que não tem nada demais, apenas o seu nome e sua logomarca: McDunas.
Eu ri bem.

Ainda estou no meio da viagem, ainda vou pra Guarapari e farei minha estréia em uma micareta: Chiclete com Banana. Talvez vocês não saibam, mas essa banda é famosa demais no Brasil, e nós curitibanos não temos a menor noção disso. Micareta do Chiclete é quase evento.

Esse foi um post bônus, já que eu havia prometido um para a volta apenas, mas eu fiz isso por uma única razão: Para lembrar vocês que enquanto vocês trabalham, eu ainda estou de férias.

=-D

Um comentário:

Sarita disse...

Há, muito bom o post para DAR UM TOQUE em quem quiser ir pra lá.

E, sim, Chiclete com Banana para quem curte axé é um sucesso em todo canto do país. São guerreiros velhos de guerra. hahahahaha

Beijos e curta muito!
Zin