terça-feira, 12 de maio de 2009

Manutenção

Lembro bem, eu era adolescente e discutia com um amigo meu, também adolescente, qual seria a melhor opção: Uma BMW usada ou um Astra 0 km? Nenhum dos dois tinha idade pra tirar a carteira, e ambos dirigíamos tão bem quanto uma senhora míope sem óculos, o que não nos tirou o “direito” de brigar feio sobre isso, quase indo para as vias de fato. Os argumentos, quase sempre idiotas, giravam em torno do “cheiro de carro novo” pra defender o Astra e “o que a BMW tem um carro nacional nunca vai ter” pra defender o carro alemão.


Eu era o defensor da caranga importada, pensava apenas no motor, no conforto, nas facilidades e no “status” que aquele carro podia oferecer. Só esqueci de um “pequenino” detalhe: A manutenção. Eu (e meu amigo também) só pesei o valor do carro: Uma BMW com 7 anos de uso à época custava a mesma coisa que um Astra novo, e isso me iludia, achando que eu poderia andar com um esportivo importado gastando a mesma coisa que gastaria com um carro “bacaninha” nacional. Não calculei a diferença de valores do seguro do carro, de um farol novo em caso de acidente, de uma roda original, entre outros badulaques disponíveis no modelo europeu.


O tempo passou e eu não tive a chance de escolher entre os dois modelos, na verdade, o sistema de transporte público curitibano me escolheu sem me perguntar muita coisa. Agora a discussão é sobre valer a pena ou não o “vale pobre”, apelido carinhoso que eu dei para meu cartão de usuário de ônibus. Mas essa velha discussão sobre os carros me fez pensar sobre outro tipo de manutenção: Manutenção de mulheres.


No caso delas, isso tudo também vale. Não que elas funcionem a gasolina e um modelo com ar condicionado traga mais gastos que um simplório, mas uma grande mulher, linda, inteligente e bem nascida não vai se impressionar com uma esfiha e uma gasosa no botequinho do bairro. Você geralmente a conhece em um bar mais sofisticado, está com roupas boas e depois que a conquista, a leva para jantar em um bom restaurante, de cozinha internacional. Você pode até encontrar alguma bela mulher tomando tubão no meio fio, mas a chance disso acontecer é a mesma de a Mercedes-Benz fazer promoção no preço das peças genuínas da linha SLK.

7 comentários:

m*.ella disse...

acho que você está vendo muita novela.

bjo.

Eduardo Araújo disse...

Ok povo. Eu sei disso tudo. É tudo uma "piada", pra variar...

FARINHAKI disse...

deveras leviana essa comparação entre "manutenção" de mulheres e manutenção de carros...

Manuela disse...

Xiiiiiiiiiiiii...vc precisa conhecer melhor a Drª Manuela e depois tirar essas conclusões. rs

Acho que por isso eu tenho o dom de chocar as pessoas.

Bjos!

Aline disse...

Acho que é possível encontrar um meio termo entre essas duas mulheres que você citou. Eu, pelo menos, me colocaria nesse meio.

Nina disse...

Concordo, novela demaissssssss na veia hein Dr. Grelha!!!
FAla sério... e se a mulher mais maravilhosa do mundo for tri normalzinha em matéria de requinte e adore atividades outdoor e tecidos orgânicos?
hein?
hein????
Humpf...sempre mostrando o fucinho machista. Que feio.

hahahahahaha

Beijo.

`PS.: o cartão tá valendo a pena simmmmmm, não sei se em curitiba tem esse lance, mas aqui em porto, pegando dois bus em menos de uma hora a passagem do segundo sai pela metade. Triiiiiiiii em conta.
hehehehe

Ana disse...

eu uso transporte público em SP. Aliás, brasileiro é tudo bobo e acha que chique é ficar no trânsito.
Na Europa todo mundo anda de bus e NY todo mundo ande de metrô (que é mais podrinho que o nosso).
Bem, não sei se sou linda, mas feia também não sou, logo, você pode encontrar mulheres bonitas usando o vale pobre, rs